magazine RISCO ZERO n4 - page 41

venção, de boas práticas, apoiadas em adequadas formas de
informação e inspecção, e orientadas pelas Convenções, Re-
comendações e Códigos de Práticas da OIT sobre seguran-
ça e saúde no trabalho.
Ter a Constante noção, de que uma petroquímica tem altos
padrões de exigência preventiva em SHT, devido à natureza
dos seus perigos e riscos, e que nunca devem ser descurados.
Os meios externos que são necessários para desenvolver os
seus projectos não devem ser avaliados em termos econo-
micistas; pois podemmascarar o sistema e descredibilizá-lo.
A motivação numa equipa é muito importante para o su-
cesso do seu desempenho e está muito dependente do seu
líder/chefe/coordenador.
Ter noção de que uma “Gestão Determinada” é distinguida
por impedir que sejam os outros ou os constrangimentos
organizacionais a marcar a agenda.
Ter noção de que existem factores de sucesso quando se
efectua Gestão de SHT, que são:
- Empenho da Gestão de Topo;
- Responsabilidade de “Linha”:
- Envolvimento de “todos”, e principalmente das Chefias di-
rectas e indirectas;
- Responsabilidades SHT bem definidas;
- Organização SHT bem dimensionada e estruturada;
- Criação de ambiente de SHT em equipa; honesto, saudável,
motivador e útil;
- Coordenador SHT líder, competente e dinâmico.
Segundo Flin, citado por [5], em grande parte dos acidentes
existe forte contributo dos factores humanos, sendo que 20%
remetem para erros ao nível do operador e 80% para a cultu-
ra de segurança das organizações [5].
É de extrema importância a existência de um nível “acentu-
ado” de preocupações com os componentes da Cultura de
Segurança, nas Organizações, de modo a gerar consequen-
temente um Clima de Segurança, que se reflicta em bons
resultados como, por exemplo, a diminuição do número de
acidentes, a diminuição da gravidade dos acidentes ocor-
ridos, a maior consciencialização da responsabilidade pela
segurança de cada um e também dos colegas.
O dar a importância merecida à Gestão de SHT emprojectos
é uma manifestação importante de Cultura de Segurança.
O olhar atento para a SHT é sem dúvida uma mais-valia
neste processo de Gestão de SHT em projectos.
É fundamental dar importância à Gestão de SHT em projec-
tos, para se conseguir uma melhoria significativa no desem-
penho dos mesmos.
Olga Costa
Técnica Superior SHT
Filipe Didelet
Prof. Coordenador ESTSetubal/IPS
Olga Maria Figueiredo Costa
× Bachelor in Chemical Engineer / 2000 / ISEL OH&S Management Master
/2010 / IPS OH&S Management PhD / 2015 / UBI
× OH&S Expert / 2004 / ACT (level VIII certification: 19140911RC5) Trainer
Expert / 1998 / IEFP (certificate: EDF 1302/98 DA)
× Graduate member of IOSH / 2015 / (member no 178852) IOSH - Instituition
of Occupational Safety and Health (Graduate member of IOSH is equivalent
to have NEBOSH certificate in OHS)
× INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL (Institute of Higher Education
Public Portuguese), Portugal, 2015
× INSTITUTO PIAGET (Institute of Higher Education Private Portuguese),
Portugal, 2012 University Professor
× SEVERAL SCHOOLS (Torrão, Viana do Alentejo, Grândola), Portugal,
1998/2004 Teacher
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] - Project Management Institute - PMI. (2004). A Guide to the Project Management Body of Knowledge: PMBOK® Guide. 3rd edition. Pennsylvania: Project Mana-
gement Institute. [2] - Repsol YPF. (2007). Relatório Final SSA do Projecto Creep. Sines: Repsol. [3] - Repsol YPF. (2008a). Relatório Final SSA do Projecto Vedação
e Acessos das Esteiras de Oleodutos da Zona Industrial e Logística de Sines. Sines: Repsol. [4] - Repsol YPF. (2008b). Relatório Final SSA do Projecto RGP 3ª fase.
Sines: Repsol. [5] - Pereira, O. (2008). Apontamentos das aulas do Mestrado em Segurança e Higiene do Trabalho, da disciplina de Gestão da Informação e Organi-
zação para a Segurança Comportamental. 2º ano.
Este artigo foi publicado pela Revista
Segurança nº 210, resulta a publica-
ção na Magazine Risco Zero de uma
parceria desenvolvida com a Revista
Segurança.
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