magazine RISCO ZERO n4 - page 37

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METODOLOGIA
Em termos metodológicos, recorreu-se à pesquisa biblio-
gráfica, à observação, e à pesquisa e análise do conteúdo de
múltipla documentação. Também nos servimos da análise
de três casos, projectos desenvolvidos na área de estudo do
presente trabalho, através dos quais obtivemos a necessária
informação para selecção e tratamento.
A metodologia no tratamento dos “estudo de caso” passou
pela selecção dos mesmos, assim como pelo tratamento/
apresentação da informação SHT contida nos referidos “es-
tudo de caso”, de modo a compatibilizar as diversas formas
segundo as quais as informações eram prestadas, a retirar
os conteúdos significativos e a sistematizá-los segundo o
tipo de organização SHT adoptado.
Os “estudos de casos” representam três projectos na área
da indústria química, que é a área de estudo do trabalho.
A informação e apresentação da mesma tem em conta, por
um lado, a pertinência da área de estudo, através da abor-
dagem de temas que permitam sustentar mais tarde o que
o trabalho conseguiu criar, e, por outro lado, a facilidade de
leitura e a comparação da informação apresentada, através
de quadros.
A informação apresentada é sustentada através de registos
vários e de informações cedidas por intervenientes respon-
sáveis pela gestão dos projectos da Repsol e aferidas pelos
mesmos.
ESTUDO DE CASOS
Apresentam-se agora os casos que serviram de base ao es-
tudo e através dos quais se sistematizou a informação e se
validou a metodologia adoptada. Para cada caso, faz-se uma
breve descrição e indica-se o período durante o qual o pro-
jecto decorreu.
De acordo com o referido em 2, para cada um dos casos que
a seguir se apresentam, indicamos o âmbito do estudo, o pe-
ríodo ao longo do qual se foram desenvolvendo, para cada
um deles, as diferentes fases referidas no Quadro 1 e quais
Os casos representam 3 projectos desenvolvidos na área da
indústria química portuguesa, na organização Repsol Polí-
meros, Lda, em Sines, com enfoque nas matérias de gestão
de SHT.
Cada caso/Projecto foi caracterizado tendo em conta vários
itens, de forma a poder ser dada a conhecer a abrangência
do seu desenvolvimento em termos de SHT, nomeadamente:
A- Âmbito
(perceber a dimensão do Projecto)
B- Características gerais do Projecto
Local (perceber quais os condicionalismos afectos, prin-
cipalmente no local de Execução da Obra)
Investimento Global/Orçamento SHT (perceber, em ter-
mos económicos, qual a importância da disciplina SHT
no investimento global do Projecto)
Principais riscos envolvidos (perceber o grau de risco
envolvido no Projecto)
Nº horas homem trabalhadas (perceber dimensão do
Projecto em termos de mão-de-obra)
C- Caracterização de itens por fase principal de Projecto
No quadro seguinte apresentam-se as diferentes fases de
cada projecto e, para cada uma delas, as tarefas ou sub-
fases de que se compõe, numa perspectiva de SHT.
as características de cada projecto (investimento global e
parcela que, nesse investimento coube à SHT, levantamen-
to dos principais riscos associados ao desenvolvimento do
projecto e horas homem trabalhadas). Os projectos foram
levados a cabo nas instalações fabris da Repsol no complexo
industrial de Sines.
É, precisamente, a partir do levantamento das característi-
cas do projecto e da definição, para cada um, das acções que
devem estar incluídas em cada uma das fases descritas, de
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