magazine RISCO ZERO n4 - page 39

CASO 3
4
Designação do projecto
RGP 3ª Fase
Âmbito
O Projecto visa manter o processamento de RGP (refenery
grade propylene) em PGP (polymer grade propylene) e au-
mentar a capacidade de recepção deste último no Terminal
Portuário. Os principais equipamentos montados foram 2
permutadores de calor, 1 secador (balão com internos) com
“spare” e 1 bomba; para além dos equipamentos montados,
efectuaram-se alterações num balão existente. Foram tam-
bém montadas tubagem e instrumentação a ela associada.
Data
ano de 2006 a 2008 (Fase de projecto/engenharia e Fase de
execução de obra/construção).
RESULTADOS
Os resultados a seguir apresentados estão conotados como
pontos fortes e pontos menos fortes, tendo em conta a mais-
valia que os mesmos podem dar ao sistema de Gestão de
SHT em projectos, através de sustentação teórica originada
pela análise dos casos, não descurando o grau de subjectivi-
dade que o tema oferece.
Pontos Fortes
Coordenação de Segurança em fase de Execução de obra,
com verdadeira assumpção da função. Grande envolvimen-
to e participação com o processo de gestão de SHT.
Plano de Segurança e Saúde – Fase de Projecto elaborado de
acordo com a realidade do Projecto e dos condicionalismos
do Dono da Obra, com excepção para o caso do projecto:
Vedações e acessos das esteiras.
Definição de estratégia de actuação SHT, em conjunto com
dono de obra (chefe de projecto) e Coordenador de Seguran-
ça, através de:
- definição de objectivos SHT mensuráveis;
- definição da equipa de trabalho SHT e respectivas funções
e responsabilidades;
- selecção das ferramentas SHT a utilizar, e forma da sua
implementação e controlo;
4 A informação apresentada na caracterização do caso é sustentada através de registos vários (ex: Relatório Final SSA do projecto RGP 3ª fase. Repsol: 2008 [4]) e
informação obtida através de responsáveis Repsol da gestão do projecto.
Transmissão atempada dos requisitos SHT requeridos para
a Execução da Obra, definidos pelo dono da obra, a serem
aplicados pelas Entidades Executantes.
Levantamento de necessidades SHT de forma atempada,
ou seja, antes da Execução da Obra por parte do dono da
obra (ex: aquisição de explosivímetros – equipamentos para
efectuar medição de gases; aquisição de rádios; requisição
de linhas telefónicas; placard informativo para indicadores
SHT; sala equipada para reuniões/formação; preparação de
infra-estruturas para implantação de estaleiros temporários
para as Entidades executantes).
Envolvência do dono de obra, na pessoa do chefe de pro-
jecto, através de aspectos visíveis como, por exemplo, par-
ticipação nas análises de tarefas, participação nas reuniões
sectoriais de segurança, participação nas inspecções de
segurança, participação nas observações de Segurança e
“Conversas de Segurança”.
Envolvência da equipa SHT.
Implementação de ferramentas SHT, como as Campanhas,
com forte envolvimento das Entidades executantes.
Implementação de boas práticas como, por exemplo, a
execução de pequenos procedimentos específicos para si-
tuações consideradas mais perigosas, como: montagem
de alguns equipamentos e tubagem que requeressem con-
dicionamento de acessos; efectuados em locais contíguos;
com fábrica em serviço; movimentação de cargas perigosas.
Outro exemplo, o planeamento de aplicação de ferramentas
SHT, como as inspecções agendadas; reuniões SHT. Entre-
ga de documentação SHT pelas Entidades executantes à co-
ordenação de segurança, de forma regular e definida.
Sistema de comunicação: uso de vários meios de comuni-
cação e verificação de que a informação chega a quem de
direito, através de reuniões/emissão e distribuição de actas;
realização de relatórios de desempenho SHT; placards infor-
mativos; e-mail, etc.
Pontos menos fortes
Elaboração do Plano de Segurança e Saúde - Fase de Projec-
to mais atempada, por forma a acompanhar o desenvolvi-
mento das diversas Fases de Engenharia do Projecto.
Ausência de emissão do PSS - Fase de Projecto no processo
de consulta dos vários serviços.
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