Magazine Risco Zero Nº13

/29 Figura nº 2 – Interior do Caneiro, com visualização do caudal míni- mo de águas residuais. A empreitada irá decorrer num ambiente de espaço confi- nado, onde existe a necessidade de ter em atenção e sempre presente os princípios gerais de prevenção, onde se tem de garantir que o espaço de trabalho e as frentes de trabalho, te- nham condições de segurança, ao nível da qualidade do ar, da estabilidade do caneiro e de protecções colectivas e indivi- duais, onde se impõe a necessidade de organização e planea- mento atempado e eficaz. Igualmente ter em atenção a autorização de entrada, garan- tindo que apenas trabalhadores autorizados e com formação e informação adequadas, poderão entrar no espaço confina- do. Da mesma forma é igualmente importante um sistema de evacuação eficaz e em boas condições de utilização. A primeira fase de reabilitação do caneiro consistiu na criação de acessos, de forma a criar condições de segurança, para os trabalhadores e terceiros, que circulam nas zonas confinantes ao estaleiro. Garantir bons acessos às frentes de trabalho e um sistema de evacuação eficaz, em caso de alarme. A escavação e contenção periférica criaram condições de acesso à frente de trabalho, em boas condições de segurança, para trabalhadores e máquinas e em simultâneo, aumentaram a produtividade e optimizaram prazos e custos. Figura nº 3 – Criação de entrada para o interior do caneiro, através de caixa de visita e canal existentes. Escavação e contenção periférica, com recurso a “Muros de Berlim”. Garantir boas condições de acesso, resultado de organização e planeamento eficazes. A acção de intervenção resultou na substituição das soleiras do caneiro, em betão simples por betão armado, tratamento de fissuras e fendas e consolidação das zonas a tardós dos has- teais, com injecções de caldas de cimento. A execução dos trabalhos implicou um planeamento e orga- nização, optimizados, de acordo com as necessidades da em- preitada, em termos de meios humanos e materiais, com um sistema de gestão de segurança, compatível com os trabalhos a desenvolver e eficaz, tendo em vista a minimização de aci- dentes. Para execução dos trabalhos foi necessário, o desvio dos caudais das águas residuais, com recurso à construção de di- ques e de condutas, que permitiram a secagem das soleiras e consequentemente a execução dos trabalhos previstos na empreitada. Os trabalhos decorrem em espaço confinado, situação, que implica a criação de condições especiais para a segurança dos trabalhadores, em termos de monitorização da qualidade do ar, sistemas de ventilação, iluminação, comunicação, aces- sos e resgate. Em simultâneo, com as necessidades em termos de espaço confinado, existe a necessidade de monitorização das con- dições de estabilidade do caneiro e das zonas confinantes, com recurso a fissurómetros, testemunhos em gesso, alvos topográficos e inclinómetros, de forma a criar condições de segurança, durante a execução dos trabalhos e em simultâneo permitir actuar, em caso da existência de desvios em relação ao previsto. A possibilidade de ocorrência de chuvadas e a consequente inundação das zonas de trabalho, levou à necessidade de ins- talação de um sistema de monitorização, que avisava as fren- tes em actividade, através de sirene, de forma a existir tempo para evacuação de pessoas, equipamentos e máquinas. Figura nº 4 – Construção de diques e condutas para desvio do es- goto, permitindo a substituição de soleiras, em condições de segu- rança. Instalação de sistema de ventilação, criando condições para a execução da soleira e de controlo da qualidade do ar e sistema de iluminação provisória, estanque e antideflagrante.

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