Magazine Risco Zero N.º11
• Promover formação e informação aos trabalhadores sobre a organização do trabalho, medidas de protecção colectiva e individual e exigir o seu cumprimento. O papel do Técnico de SST é fundamental, por exemplo no acompanhamento dos trabalhadores elucidando-os sobre as melhores posturas a praticarem, evitando esforços e lesões músculo-esqueléticas; • Elaborar um plano de sinalização que inclua não só a sinali- zação de segurança e saúde do local, como também a sinali- zação rodoviária adequada; • Deverá ser colocada sinalização adequada destinada a con- dicionar o acesso a pessoas estranhas à obra; • Caixa de primeiros socorros atualizada e sinalizada em local acessível; • Extintores adequados às classes de fogo existentes; • Informação actualizada sobre medidas preventivas e de pro- tecção (entre outras). A OBRIGATORIEDADE de utilização de EPI No sector da construção civil há todo um conjunto de Equi- pamentos de Protecção Individual (EPI) consoante as várias actividades (altura, espaços confinados, aplicação de colas a quente, massas betuminosas, manuseamento de produtos tó- xicos, etc.). Porém em termos gerais, TODOS os trabalhadores DEVERÃO ter por base os seguintes EPI: • Botas impermeáveis, com protecção para zonas húmidas e lamacentas; • Botas de protecção mecânica (sola em kevlar e biqueira em compósito), tipo S3; • Semi-máscaras com filtro, para riscos físicos (FFP1 ou FFP2); • Arnês com linha de vida adequados à maioria das tarefas que possam incidir sobre trabalhos em altura; • Luvas de protecção mecânica, com índices elevados de resis- tência à abrasão, corte e perfuração; • Luvas de PVC (trabalhos com humidade ou água); • Protectores auriculares; • Capacete de protecção. Ter em atenção a sua garantia (que vemmencionada na zona interior pelo fabricante) e substituir sempre que houver fissuras no casco; • Óculos de protecção (com resistência a impactos e aos raios ultravioletas); • Colete reflector ou utilização de vestuário de trabalho com alta visibilidade No que respeita às práticas ambientais • Munir-se de um contentor para os resíduos de construção e demolição; • Colocar os resíduos de fibrocimento (velhas condutas enter- radas, por exemplo) em saco de plástico e remetê-los para um contendor fechado a fim de um operador de resíduos o trans- portar para destino final; • Ter em atenção o ruído e o empoeiramento, e informar o pú- blico da vizinhança para estar precavido, uma vez que haverá intervenções que originarão incomodidade sonora e ambien- tal (qualidade do ar respirável); • Nas lavagens dos equipamentos motorizados, poderá haver derrames (óleos e massas lubrificantes). Deve-se promover uma fossa revestida com geotêxtil temporária, e só depois os resíduos serão posteriormente removidos para vazadouro; • Depósito de armazenamento de combustíveis e lubrifican- tes para as máquinas, com colocação de uma tela imper- meável no pavimento e uma caixa de retenção com areia impedindo a contaminação dos solos em caso de derrame. Por mais formação, sensibilização, informação técni- ca, supervisão, acompanhamento, entre outros, a nossa SEGURANÇA deverá estar intrinsecamente assumida dentro de cada um de nós… Pois a Segurança não é obra do acaso. Devemos preser- var a nossa vida, pois estamos também a contribuir para preservar a vida dos que nos rodeiam. A VIDA custa a TODOS A. Costa Tavares × Técnico Superior de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho × Quadro Superior da Câmara Municipal de Cascais - Portugal × Formador, docente e consultor em matéria de SST /35
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