Magazine Risco Zero N.º11

/19 Dr. Manuel Fernando Correia Victor × Inspector Geral do Ministerio da Construção e Obras Públicas Mesmo assim, estas empresas ficam economicamente incapa- zes de investir em métodos, máquinas e equipamentos. Isso significa que fica ainda mais difícil investir em equipamentos de proteção coletiva como, por exemplo, rede de proteção e guarda- corpo de rede, plataforma provisória, trava-quedas. Independemente das melhores condiçoes logisticas e finaceiras,muitas são também as médias e grandes empresas que negligenciam as suas responsabilidade no dominio da prevenção dos acidentes de trabalho. Outros sim, na indústria da construção civil actual, torna-se ainda mais difícil a actuação do médico do trabalho. Se ele estiver dentro de uma grande indústria, com certeza deverá actuar fortemente na prevenção dos acidentes e doenças ocu- pacionais, trabalhando em conjunto com o engenheiro do tra- balho e equipe técnica. Em qualquer situação o médico deve conhecer a importância da máxima redução do tempo de exposição ao risco, a melhor aplicação dos Equipamentos de Protecção Colectivos e Equipamentos Protecção Individuais e poderá auxiliar na passagem de informações a todos os em- pregados envolvidos no processo de trabalho. A Inspecção Geral do Trabalho e no caso do sector da cons- trução, a Inspecção Geral do Ministerio da Construção e Obras Puclicas, são chamadas com base na Lei Geral do Tra- balho, a exercer um papel fundamental ,quer na contribuição para a regulamentação da legislação atinente a redução dos acidentes de trabalho ,como na implementação de medidas dai decorrentes. A elaboração do regulamento de SHST na construção civil, é reflexo,deste proposito, pois é resultante de um trabalho mul- tisectorial e interministerial. A sua pertinencia, impoê-se na medida em que com a sua aplicação minimizar-se-a os acidentes de trabalho, com base na educação,prevenção,respeito e observância das medidas e normas de protecção da sinistralidade no sector da constru- ção civil e obras publicas na República de Angola. Só desta forma, o sector deixará de liderar as estatisticas de acidentes de trabalho.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjA1NDA=